quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Face Negra

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No colégio João Antônio a professora Anne chega atrasada em sua aula do primeiro tempo no noturno.
Os alunos da sala 07 estão preparados para lhe entregar seus trabalhos de casa para que corrija e lhes entregue antes do fim da aula.
Nesta sala muitos alunos são bons em redação, mas nenhum se iguala ao jovem Anderson. Muitos dizem que ele sente paixão pela professora, era algo que parecia muito claro.
Ao ler sua redação a professora se encanta com a convicção de seu protagonista. Anderson tem o dom de criar personalidades muito admiráveis, romanticas.
Ao terminar de corrigir as redações a professora devolve aos alunos. 
No fim de sua aula ela se dirige ao garoto e pede para que deixasse ela levar sua redação para casa, ela iria postar no seu blog de talentos redatores não profissionais. 
O garoto responde gentilmente que sim, e pede que ela aceite como um presente.
Anne chega em casa cansada, toma um banho e vai para a cama, mas antes de durmir, resolve reler a redação do garoto. 
Enquanto relê, lhe vem a suspeita de que aquela redação tinha a intenção de encantá-la. Como se fosse uma estratégia: fazer com que ela se encante com a personalidade de seu protagonista, isso facilita que se encante com a personalidade do autor.
Realmente a estrátegia estava funcionando, mas a professora entende que não deve se envolver com um aluno por questões de ética.
No outro dia ela posta a redação, mas evita fazer muitos elogios.
Ao chegar na escola a professora procura ser o mais profissional possivel. O garoto vem lhe perguntar sobre a postagem, e ela responde que postou e algumas pessoas gostaram, deixaram comentários elogiando, mas que ela ainda não tinha arrumado um tempo para fazer suas críticas. 
O garoto sorri não muito satisfeito e segue para seu lugar novamente. A professora nota a decepção na expressão do garoto, e conclui que suas suspeitas estavam certas.
Alguns dias depois a aluna Patrícia vem lhe mostrar uma carta anonima que havia recebido de um admirador. Patrícia queria que a professora desse algum palpite sobre quem poderia ser, pois ela conhecia muito bem o estilo de escrever de cada aluno.
A professora analiza logo suspeita de Anderson, mas diz que é melhor esperar por mais, que provavelmente virão, ainda não seria possivel saber com certeza quem escreveu.
Depois da aula , no caminho para casa a professora reflete sobre isso e se sente aliviada pelo fato do garoto não estar afim dela como ela havia imaginado.
Mais alguns dias se passam e Patricia recebe mais uma carta anônima, e mostra a professora, Anne não tem de quem suspeitar alem do Anderson.
A amiga de Patricia, Brenda, também não suspeita de outra pessoa, mas acha a "brincadeira" muito infantil. Ela e seu namorado, Lucas, eram os melhores amigos da Patricia. Lucas não via problema nenhum nisso, embora ele não gostasse do Anderson.
Alguns dias se passam, Patricia recebe as cartas com freqüência, e mostra todas à professora. Porem as cartas começam a mudar, a professora demora a notar, aquele romantismo todo começa a se tranformar em nostalgia.
Enfim quando a professora percebe, interpreta que as cartas se tratavam de uma pessoa carente que estava tentando chamar atenção de uma pessoa especifica de forma indireta.
A professora então se espanta, pois o garoto realmente devia estar afim dela.
Mais alguns dias se passam e Patricia recebe mais uma carta, e leva até a professora, dessa vez Brenda se dirige a professora e dá a sugestão de falar sobre isso na sala, pois tinha muito tempo que o admirador enviava as cartas mas ele não tinha se revelado. 
A professora concorda e toma a atitude de falar sobre isso na sala, ela diz palavras encorajadoras, para que o tal admirador secreto se sinta seguro para se revelar.
Dois dias de aula se passam e ninguem se manifesta com relação ao assunto. Na sexta-feira o ultimo tempo será vago, e os alunos serão liberados, a professora Anne tem aula no ante-penultimo tempo, que vem antes do intervalo, após o intervalo será aula prática de Ed. Fisica. Anderson não compareceu neste dia. Ao soar o sinal do fim da aula, após todos os alunos se retirarem a professora vê que ao sair com os amigos, Patrícia esquece um papel sob a mesa, a professora pega e o lê.
É mais uma carta do Admirador, que marcava um encontro, num lugar isolado na escola, uma quadra poliesportiva nos fundos, Anne segue até a sala dos professores lendo a carta, chega toma um café tranquilamente e continua lendo, mas nota algo estranho.
O encontro estava marcado no soar do fim do intervalo, e havia um certo verso que pudesse ser interpretado como tédio, anseio, mas não era bem isso. O verso era a seguinte citação de Cruz e Souza: 
        "Sangue coalhado, congelado, frio,
         Espasmado nas veias...
         Pesadelo sinistro de algum rio
         De sinistras sereias..."
Porem  havia o seguinte complemento
         "Observado com frialdade
         E serena face, sombria
         A ausencia da alma
         Que naquele instante se fazia"
Aquilo soou um tanto psicopata, e perigoso. E a professora termina de ler justamente quando o sinal anuncia o fim do intervalo.
A professora não pensa duas vezes antes de sair correndo em direção ao local marcado. 
E chegando a professora se depara com uma tragica cena: 
A garota estava caida na quadra, com um punhal engastado no peito, e ainda agonizando, apontou para o outro lado da quadra. A professora olha e lá estava sobre o muro, com uma enorme capa negra capus e uma mascara de pano que cobre todo o rosto, olhando para elas. A professora fica alguns segundos paralizada até o individuo saltar para fora sumindo de sua vista. A professora chora apavorada, corre para avisar todos, chamar o socorro e a polícia, mas a garota já está morta. 
No fim de semana quase todos da escola vão velar pelo corpo da garota. Mas uma ausencia muito polemica foi notada, a de Anderson. Na segunda-feira as aulas seguem com o consentimento de todos, porem ainda abalados. 
E mais uma vez Anderson se ausenta. Muitos já o julgam, uns dizem que ele deve ter fugido. 
Assim na terça, e na quarta, mas na quinta-feira o rapaz aparece, sob olhares inpiedosos ele caminha pelo corredor em direção a sua sala, mas é surpreendido por Brenda que o ataca gritando e chorando, o chamando de assassino. Lucas a segura pedindo pra que ela se acalmasse e que a policia iria resolver tudo.
Anderson se sobressai com certa frieza, mas todos ali já o odiavam. E a cada oportunidade que Brenda tinha lançava ataques indiretos.
É sexta-feira e fazem sete dias desde a morte da Patricia. A professora Anne tem uma aula programada para a sala de internet, ao fim da aula os alunos saem para o intervalo.
Brenda esquece seu email aberto e a professora Anne vai até o computador que foi usado por ela para fechar, mas se depara com uma mensagem aberta do Lucas. Lucas havia se ausentado nessa aula. Na mensagem ele marcava um encontro com Brenda no local do crime que havia sido isolado para a investigação. Lucas dizia que  havia encontrado provas concretas de que foi Anderson que cometeu o homicidio, e queria mostrar a ela antes de procurarem a policia. O encontro mais uma vez foi marcado no ao soar do fim do intervalo.
A professora Anne corre ao local mais uma vez, e quando está na metade do caminho o sinal anuncia. Ao chegar no local a professora se depara com mais uma cena trágica, mas essa realmente a surpreende, o corpo no chão é do Anderson, com um punhal no peito, ele estava sentado atras da Brenda na aula e havia visto o email, agonizando o rapaz tenta dizer que nunca faria mal a ninguem e que estava tentando ajudar a policia a descobrir quem era o assassino. Enquanto a professora chora ajoelhada diante seu "leito de morte" repara a sombra ao seu lado, quando olha tem a mesma reação da primeira vez, aliestava o assassino, com sua longa capa negra e uma mascara de lã que cobre todo o rosto. O assassino está com mais um punhal, e certamente matará Anne. Mas antes disso o assassino quer mostrar seu rosto e tira a mascara, o que surpreende mais ainda, pois o rosto por baixo de todo o tecido negro é o de Brenda. 
A professora pergunta angustiada e apavorada o porque. 
Brenda responde com ar paranoico que sempre amou Anderson, mas ele nunca olhou para ela, porque estava sempre olhando "professorinha". Ela já tinha se contentado em ficar com Lucas, mas a incomodava que ele sofresse o mesmo que ela, de não ser correspondido. Ela queria acabar com esse sofrimento de ambos, matando a professora, na primeira morte a professora deveria ver e sentir a agustia de não ter correspondido ao garoto antes, pois assim teria evitado qua a jovem Patricia morresse. A segunda deveria ser da professora, mas Anderson apareceu primeiro e ela o atacou por engano. Mas a professora não iria escapar, Brenda a amaldiçoou para carregar essa angustia eternamente pela morte do Anderson. Brenda está tomada de muito ódio, e a professora chora desesperadamente com a cabeça do rapaz no colo. Mas para mais uma surpresa o garoto ao morrer deixa o celular cair no chão, em ligação. Com o detetive encarregado do caso. 
Com o susto de ver o celular cair no chão Brenda tambem é surpreendida com um tiro no ombro quando levanta o braço para matar Anne, os policiais já haviam chegado. 
Brenda cai no chão mas ainda não larga o punhal. Cheia de vertigem ainda reage e crava o punhal no peito da professora. Os policiais agora um pouco mais perto disparam mais dois tiros, mas esses são letais.
A professora cai sobre o corpo do garoto, chorando sem forças, e pede desculpas...  O socorro chega a tempo de salvá-la, mas Anderson já está morto.
Algumas semanas depois, ao se recuperar a professora resolve parar de dar aulas, não tinha mais condições psicológicas. 
E resolve escrever livros sobre um demônio totalmente coberto por tecido negro chamado "ILJEMYTRO a Mão do Inferno", pois desde os acontecidos, todas as noites Anne tinha pesadelos. Talvez pela maldição de Brenda.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

O Motoqueiro Jesus

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Nasci em uma cidadezinha do litoral Paulista.
Filho de mãe solteira, ou, melhor dizendo, abandonada.
Fui fruto de uma desgraça incompleta.

Vou contar-lhes minha história que começou com um romance fajuto.
Quando um motoqueiro da capital que estava de passagem pelo litoral se encantou com a doçura e inocência de uma linda moça leviana, e a bela moça ficou encantada com o jovem viajante e suas histórias sobre um mundo de liberdade.

A moça de costumes e cultura conservadora foi iludida, e entregou sua virtude ao jovem motoqueiro.
Mas como se fosse surpreender, o rapaz que ainda vivia em um mundo de liberdade a deixou para trás, e continuou em sua rota, inconseqüentemente trazendo a desgraça da garota.
Deixando apenas rastros inconcretos, pois dele sabia-se apenas que tinha uma tatuagem de uma criatura mitológica nas costas, o cão de três cabeças Cerberus.

Primeiro a garota sofreu os julgamentos de sua consciência, depois os de sua família, que a repreendeu e praguejou.
Seu infortúnio se transformou em uma vida de impureza e a jovem se perdeu em drogas.
Mas um sucedido fato a impediu de também se entregar a prostituição.
Uma gravidez.

Inconseqüentemente a garota continuou em sua miséria e sua vida imoral, fatos que futuramente trariam complicações na gravidez.
A jovem no auge de sua calamidade, teve intenção de destruir seu sofrimento, que tem como parte a vida que surge em seu ventre.
Se envenenou, fez muitos esforços catastróficos sem sucesso, o que trazia mais complicações.
Mas na inconsciência após um dos atos a garota recebeu uma "luz" que a motivou.
Por ela relatado como intermédio divino no momento em que estava sendo socorrida.
Com ajuda e
perseverança a garota se reabilitou, e fez um parto bem sucedido.

Retomou a vida moral, e recuperou sua pureza.
Testemunhou religiosamente sobre sua experiência e deu asas ao fato da criança ser um fruto divino.
Sua triste história se tornou
adimirável à comunidade, e a criança que era fruto se tornou simbolo de esperança.
Seu nome santo, Jesus, era a lembrança de que Deus está entre nós

Por muito tempo _a infância inteira_ foi almejada a santidade da criança.
Mas em sua
adolescência veio a controvérsia.
Em meio a um mundo de cobranças o garoto se viu imposto a um
caráter, e discordou intensamente de viver uma vida ditada.
A rebeldia se tornou sua mais visível personalidade.
Sua natureza hereditária o levou a uma vida imoral.

O garoto se envolveu com drogas e prostituição.
Se aproveitava da inocência turística, aplicava golpes e se enroscava em um mundo criminoso e desrespeitoso.
Uma mesma vida
infortúnia, mas distinta da história de sua mãe.

Até que, em um de seus atos de má indole, conheceu um delinquente motoqueiro conhecido pelo apelido de Porco.
Supostamente o tal Porco conhecia uma turma de
motoqueiros da capital, dentre eles havia mencionado um grande amigo com apelido de Lobo-Mau.
Apelido justificado pela tatuagem do cão de três cabeças
Cerberus nas costas.
Isso despertou anseio de conhecer o mentor de sua vida e do sofrimento de sua mãe.
Tomado pelo ódio e o desejo de vingança, o garoto convenceu o
motoqueiro Porco a levá-lo a essa turma, da qual afirmou ter intuito de fazer parte.

Chegando a capital o garoto enfrentou alguns desencontros até conseguir conhecer tal Lobo-Mau.
O rapaz então ocultou todo seu ódio, e conseguiu conquistar a confiança e admiração do então recem encontrado Lobo-Mau, que até brincou dizendo que ele poderia ser um de seus filhos perdidos pelo mundo.
Pois suas
personalidades tinham muito em comum, o que subconscientemente fez com que a raiva do garoto aumentasse.
O que mais lhe
dispertára ódio nessa parte foi que realmente se parecia muito com o tal Lobo-Mau, e como ele, também havia mentorado sofrimento em sua mãe.

No auge de sua fúria, o garoto resolveu então armar uma cilada, e relatar na pele do motoqueiro toda a dor sentida por sua mãe.
E assim realizou, torturou
carnalmente o motoqueiro, o fez engolir toda a mágoa da vida de uma moça inocente em forma de dor.
Porém quanto mais expunha sua fúria, mais seu ódio por si mesmo crescia.
E no grau mais elevado de sua raiva, não resistia mais a própria tortura
subconsciente, e deu fim à própria vida.

Essa é a minha história, e de minha angustia, de vagar pela escuridão e pelo vazio de minha morte sem a certeza de que vinguei a desgraça de minha mãe, tornando completa a desgraça de meu pai o trazendo à morte.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

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Jornalismo com opinião, Imposição de costumes e conceitos, Insistência em modificar a sociedade...

Não há democracia... Se a sociedade está adquirindo as opiniões impostas pela midia, como implicâncias com certos políticos, as pessoas acabam adquirindo os mesmos conceitos.

Fazem propagandas sobre os representantes do país serem corruptos por ter uma sociedade que é corrupta e de mau caráter. Mas as tendências e comportamentos estão no cotidiano de novelas, e esses costumes são adquiridos pela sociedade que dá prioridade à diversão que à educação, a midia podendo ser um eficiente instrumento de educação. E a diversão da população que poderia ser uma arte, é uma novela com personagens hipócritas, e baixarias...
e o jornalismo, deveria expor fatos, detalhes de que a população precisa saber, informações sobre o poder como o que esta sendo arrecadado e em que está sendo aplicado, alias, os governantes são apenas encarregados, servidores da sociedade, e a sociedade deveria ter relatórios de seus servidores com relação à economia de seu pais, detalhes sobre em que seu dinheiro esta sendo aplicado...

A sociedade é proprietária da Nação, e deve lutar para organizá-la, e seu maior instrumento é a midia... Que está sendo mal utilizada.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

...

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domingo, 23 de dezembro de 2007

Autonomia Emocional

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Bom... até uns dias eu estava afim de escrever sobre aborto e salvar a vida das baratas. Parece engraçado, mas é bem sério. Também estava afim de dizer que mal não se faz, se recebe... Mas tudo isso pode ficar para depois. O que vou escrever hoje se trata de alguns acontecimentos que me chocaram. Eu preciso desenvolver esse assunto, mas nem sei onde vai dar.
Bom... Vou tentar ser bem direto... Mesmo sem saber a direção.
Antes quero sugerir que nunca menosprezem o sofrimento d alguém por mais desprezível q ele pareça.
Ontem eu vi um homem chegando à sua casa._Grande coisa, né?_Mas nisso d mto me chamou a atenção. Esse homem é mto solitário, e eu imaginei como teria sido sua entrada na casa (a musica que escolhi pra essa cena foi "A Lanterna dos Afogados" do Paralamas do Sucesso. hehe...). Este homem... talvez faça seu jantar sozinho, talvez ele não cozinhe bem, talvez se sente sozinho à mesa para jantar, talvez ele nem jante, talvez ele esteja deprimido, mas sempre desafoga um sorriso pra cumprimentar os vizinhos.
Não seria nda demais se há umas semanas ele não tivesse recebido a visita de um advogado com os papéis do divórcio pra assinar. Uma possivel surpresa, pois pra ele não havia nada d errado em seu casamento, e ele amava sua esposa ao que tudo indica... No fim apenas a casa era dele, ele teve de vender o carro, a moto, e até sua micro-empresa pra dividir meio a meio os bens. Uma grande separação da noite pro dia, pois ao sair pra trabalhar ele ainda era casado.
Ainda não é grande coisa né!?
Mas tbm tem a história do caminhoneiro q fugiu lrangando a esposa com três crianças, roubou o caminhão do patrão e também a filha do "Seu João"(hehe... esse não é o nome dele, só usei pra rimar). A menina tem 17 anos de idade e a polícia está louca atras dele, isso há uns três dias atrás.
Ainda tem o Fulanos que descobriu que a mulher anda saindo com o Cicranos e expulsou ela de casa com um filho d 4 anos(tbm na vizinhança). Fora isso tem o pai de uma amiga que brigou com a esposa antes de ontem de manha>> saiu bravo>> voltou d madrugada bebado>> brigou denovo>> saiu denovo, e está sumido até agora. E ainda não estou contando que ontém num consegui dormir cedo porque o casal da frente ficou fazendo barulho de bateção de porta, louça quebrando e gritaria até mais tarde. O mais engraçado foi a vizinha que entrou no porta malas do carro do marido e só conseguiu sair 4hs depois, no alto da Afonso Pena quando o safado estava atingindo o ponto P (de Problemão) com a outra 20 anos mais velha.
Dessas coisa todas são verdade, com um pouquinho d modificação nos nomes. A que ocorreu a mais tempo não tem duas semanas, e a q ocorreu mais longe não tem, dois quarteirões.
Ao que tudo indica a vida dessas pessoas sofrerão muitas mudanças radicais. E muitas sofrerão emocionalmente.

...

Sempre que eu vejo uma pessoa triste, brava ou nervosa, eu tenho vontade de encher o saco; cutucar, morder, fazer cócegas, empurrar... mas é porque eu não gosto d ver alguém sofrendo. Queria que todos fossem como eu... vivessem rindo, achassem graça d tudo, zombassem dos problemas na maior parte das oportunidades.

Eu disse isso a uma amiga que estava chorando e ela me disse:
"Mas Sergio, você tem muita sorte, porque você se dá bem com sua família, tem um emprego onde você se diverte fazendo amizades, se dá bem com seus patrões, você tem muitos amigos e uma namorada que você ama muito, sua vida é muito feliz."
Não disse nada na hora, mas minha resposta é: Se eu dependesse dessas coisas, família, amigos, namorada, enfim... Eu não seria tão feliz assim, pois sempre surge um problema tentando acabar com minha paciência e meu bom humor, mas eu deixo eles só na tentativa, hehehe.

Muitas dessas pessoas que eu citei no começo da postagem podiam não sofrer tanto se tivessem essa "autonomia emocional".

Talvez o meu único problema seja a carência, pois quanto mais feliz você é, mais você precisa de atenção pra compartilhar essa sua alegria... às vezes eu fico até falando essas coisas pra sei lá quem, apenas em pensamento... Muitas dessas coisas que eu posto no "Alta Voltagem" eu não tenho pra quem falar...
Mas quando eu coloco no "Alta Voltagem" já fico satisfeito, toda a atenção pela qual eu carecia, eu encontro nele. Mesmo que ele não esteja sendo bem visitado, ou que as pessoas que entram não dêem muita atenção a esses assuntos.
É engraçado não é? Até pra esse pequeno problema eu achei uma solução, e bem humorada.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

A razão é como uma equação de matemática... tira a prática de sermos... um pouco mais de nós!

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Enquanto você procura provas e respostas...
Eu procuro perguntas incomuns e alternativas;
Enquanto você quer fatos...
Eu quero possibilidades;
Enquanto você se alimenta de informações...
Eu uso as informações para criar novas idéias;
Enquanto você quer saber a origem das idéias...
Eu quero saber onde elas vão dar;
Enquanto você elimina idéias ruins...
Eu as reciclo para formar idéias boas;
Enquanto você descreve o que acontece...
Eu faço acontecer;
Enquanto você planeja como fará...
Eu relato como fiz;
Enquanto você se assegura de saber de onde vem e para onde vai...
Eu não temo ser levado para fora da rota;
Enquanto você prefere estar com a razão...
Eu procuro entender e respeitar as razões;
Enquanto você enxerga alto...
Eu reparo os detalhes de cada degrau em que piso;
Enquanto você diz que é exato...
Eu digo que é possível;
Enquanto você busca a melhor forma de aproveitar a vida...
Eu aproveito.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

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PERDIDO E ENCONTRADO


Eu sempre tive medo
Que eu estivesse perdendo meu caminho
Eu não costumava andar na linha mas me perdi

Nunca pensei que veria isso
Que eu conseguisse lidar com sua perda
Mas de repente eu vi a luz do dia

Me conduzindo noite afora
Mantendo o curso - ainda estou vivo
Eu tenho que confessar
Eu nunca achei que iria sobreviver

Eu estava perdido e encontrado
Eu tive que me encalhar
Eu estava perdido mas agora fui encontrado

Centrado no meu estado alterado
Eu estava simplesmente desorientado
Sofrendo sozinho na multidão

À deriva em um mar de dúvidas
E ninguém me ouvia gritar
Que eu estava perdido
E não conseguia encontrar meu caminho

Ninguém próximo
Não tinha planos
Tropeçando em uma terra seca

Depois de muito tempo errante
Eu achei o caminho

Eu estava perdido e encontrado
Eu tive que me encalhar
Eu estava perdido mas agora fui encontrado

Estava perdido e encontrado
Eu caí no chão
Eu estava perdido mas agora descobri

Que eu não preciso de ninguém
Para sobreviver
Você tem que acreditar sozinho
Que você vai conseguir

Começo a correr
Tirando o peso das costas
Agora posso ver que estou perto de casa

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Os Livres, Os Infelizes e os que Querem Acreditar

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* Com relação ao amor

Geralmente os que querem acreditar acreditam que o sentido da Vida é o amor, mas muitas vezes esse amor é uma mentira. Dentre eles, existem muitos que querem acreditar nessa irrealidade, porque acham que se não viverem nessa ilusão passarão da classe dos que querem acreditar para a dos infelizes.

Mas existe uma outra classe, a dos livres, muito pouco lembrada, pois é um número menor.
Os livres também acreditam no amor, mas não precisam ter dúvidas, porque na liberdade tudo é óbvio
Os livres conhecem o verdadeiro amor porque são maduros, e os imaturos não conhecem porque quem ama amadurece, portanto é imaturo quem não teve essa experiência (não generalizado).
No entanto os livres enxergam que o amor compromete, e o compromisso limita, portanto não há liberdade se houver limite. Então os livres que amam passa da classe dos livres para a dos que amam verdadeiramente.

Mas e a classe dos infelizes? Eu desconheço, mas não hesito em afirmar que acredito ser uma breve fase de transição dos que
querem acreditar, a de desilusão.


*Com relação à mentira (viver em ilusão)

Mentira não traz felicidade, porque a realidade é a vida e o horizonte da mentira é a desilusão, que pode trazer sofrimento e evitar q sejamos livres por medo d cruzar essa fronteira rumo à realidade. Privando d tomar ciência de que tudo foi uma perda de tempo, e q a Vida real tem muitos prazeres, sem desilusão e medo de que nas transições¹ haja infelicidade.

¹Fim: porque na liberdade o fim de uma estrada é o inicio de outra.


P.S. Querer acreditar não é ter certeza.
Acreditar no óbvio é não ter dúvida.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Raul Seixas Psicografado

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 Eu nasci a 10 mil anos atrás, mas como fui uma metamorfose ambulante, não tive aquela velha opinião formada sobre tudo.
Lembro que pra lançar discos de protesto, eu tive que reclamar até conseguir uma carimbada d um carimbador maluco. E por ser um grande pensador_o fundador da sociedade alternativa e da lei da liberdade_fui o prato mais caro do melhor banquete, o que se come cabeça de gente que pensa.
Mas meu cérebro não era tão puro assim; já fui de fumar, de cheirar e de me perfumar, mas logo cansei de acordar pelo chão e parei de andar na contra-mão.
Fui paranóico e procurava sei lá o que.
Até que achei a pedra de Gênesis, que está bem aqui e agora.
Morei na minha mente, fui um canceriano sem lar. Me tratei na clínica Tobias do blues.
Encontrei o Gita em um sonho e descobri que ele é a luz das estrelas e a cor do luar.
Dei conselhos a Júlio César, Alcapone e Jimmy Hendrix.
Nunca quis provar nada pois eu não era besta pra bancar onda de herói. Já sabia que o mundo foi e sempre será uma porcaria, que dá no mesmo ser policia ou ladrão, ser politico ou traidor.
Agradei a Deus fazendo o que o Diabo gosta. Fui louco mas fui feliz. Provei que a formiga só trabalha por que não sabe cantar.
Mas isso tudo é ouro de tolo, e não passa de uma piada um tanto quanto perigosa. A vida é curta e mesmo 10 mil anos são poucos pra aproveitá-la.
O termômetro registrou, a enfermeira confirmou a minha morte, a sua sorte. Morri e nem sei qual foi o mês.
Não me arrependo de nada que fiz, mas gostaria de tentar outra vez.
P.S.: Agora sei que o fim da vida nunca é a conclusão da história pra quem morre.
Raul Santos Seixas

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Tempo, Reflexão e Experiência.

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A vida tem o tempo suficiente. Mas tornamos ela curta.

A questão é a atenção que você dá ao tempo.
Quando você ocupa o a maior parte do seu tempo você não percebe que ele está passando.

As pessoas estão o tempo todo correndo, por isso estão cada vez mais estressadas e preocupadas, a perfeição precisa de tempo.

Quando você tem calma e dá atenção ao que está a sua volta você tem tempo de sobra para refletir mais sobre suas ideias e captar mais informações.

Você se acha inteligente? Pois você é.
Independente de sabedoria.




  • A melhor forma de você viver intensamente é, vivendo e avaliando o que pode melhorar.
  • Mas para isso você precisa dar atenção ao seu tempo.
  • A experiência só se torna inteligencia, se tiver um bom tempo de reflexão, tempo preciso.
  • Boas ideias só são formadas por uma longa reflexão.
  • E uma boa reflexão só pode ser feita com bons dados(tudo que você captou durante sua experiência).
  • E só se consegue bons dados de uma experiência se você prestar bem atenção ao que está a sua volta no exato momento q vivencia a situação.

Viver cada momento intensamente

 

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