Lembro que pra lançar discos de protesto, eu tive que reclamar até conseguir uma carimbada d um carimbador maluco. E por ser um grande pensador_o fundador da sociedade alternativa e da lei da liberdade_fui o prato mais caro do melhor banquete, o que se come cabeça de gente que pensa.
Mas meu cérebro não era tão puro assim; já fui de fumar, de cheirar e de me perfumar, mas logo cansei de acordar pelo chão e parei de andar na contra-mão.
Fui paranóico e procurava sei lá o que.
Até que achei a pedra de Gênesis, que está bem aqui e agora.
Morei na minha mente, fui um canceriano sem lar. Me tratei na clínica Tobias do blues.
Encontrei o Gita em um sonho e descobri que ele é a luz das estrelas e a cor do luar.
Dei conselhos a Júlio César, Alcapone e Jimmy Hendrix.
Nunca quis provar nada pois eu não era besta pra bancar onda de herói. Já sabia que o mundo foi e sempre será uma porcaria, que dá no mesmo ser policia ou ladrão, ser politico ou traidor.
Agradei a Deus fazendo o que o Diabo gosta. Fui louco mas fui feliz. Provei que a formiga só trabalha por que não sabe cantar.
Mas isso tudo é ouro de tolo, e não passa de uma piada um tanto quanto perigosa. A vida é curta e mesmo 10 mil anos são poucos pra aproveitá-la.
O termômetro registrou, a enfermeira confirmou a minha morte, a sua sorte. Morri e nem sei qual foi o mês.
Não me arrependo de nada que fiz, mas gostaria de tentar outra vez.
P.S.: Agora sei que o fim da vida nunca é a conclusão da história pra quem morre.
Raul Santos Seixas
1 comentários:
puts mt foda!
sem explicação....
rau é maraaaaaa!
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